#36 – Calle 58 – La Puesta del Sol – Mérida – México
Ao chegar a Mérida, a Capital (e maior cidade) da Península de Yucatán – México, você encontrará uma cidade com muita riqueza histórica (principalmente da Cultura Maya), mas você notará apenas duas coisas: o CALOR EXTREMO e um fato curioso sobre as placas de rua…
Mérida foi fundada em 1542 por Francisco de Montejo e a Avenida de maior destaque e orgulho da cidade chama-se Paseo de Montejo. Talvez até mais que uma simples avenida, o Paseo de Montejo é uma espécie de boulevard com uma certa preocupação paisagística, para amenizar o calor e dar um “ar” de sofisticação aos palácios, mansões e cafeteriais que estão ali instalados.
Eu sei que, uma vez na capital, sua vontade será entrar em algum estabelecimento o mais rápido possível em busca de um ar-condicionado (ou até mesmo nem querer sair do quarto do hotel), mas uma caminhada pelo Paseo de Montejo deve estar no topo do seu roteiro…
Se você planeja conhecer as sete maravilhas do mundo moderno, há grandes chances de você sentir um pouco da quentura de Mérida, pois para visitar Chichén Itzá, há somente dois aeroportos que recebem voos domésticos e internacionais: Mérida e Cancún.
A vantagem da Capital é que ela dista apenas 119 km do sítio arqueológico de Chichén Itzá (Cancún fica a 200 km).
É claro que, se você quiser praia, descer até Tulum, mergulhar em Cozumel e tomar tequila em Playa del Carmen, óbvio que Cancún é a melhor opção…
Porém, se você curte história e tem interesse nas culturas Maias, Incas e Astecas e por uma combinação de voos e preços você descer no Aeroporto Internacional Manuel Crescencio Rejón de Mérida, vá um pouco além do Paseo de Montejo e descubra um fato curioso acerca dos endereços e das placas de rua das esquinas de Mérida.
Até mesmo o Google e o aplicativo Waze apanham por lá…
Não há nome dado para as ruas, apenas números, porém a ordem é confusa e quebrada e dependendo do endereço é provável que mesmo um morador local nunca consiga encontrá-lo…
Como a cidade cresceu bastante e continuou confundindo os habitantes, os donos dos comércios que ficavam nas esquinas das ruas de Mérida agiram antes que a prefeitura e começaram a fazer desenhos e certas pinturas usando nomes de lugares, eventos, animais e coisas para servirem como memoráveis pontos de referência na cidade e não mais ficarem perdidos…
Daí surgiram os mais variados e esquisitos pontos de referência nas esquinas de Mérida, nos moldes de desenhos e pinturas…
Elefante; duas caras; serpente, tartaruga; gota d’água; touro agachado; dia 23 de abril; sereia; cruz verde; natal; teatro; abacate…
Assim, a PLACA DE RUA de hoje que diz RUA = Calle 58 tem como ponto de referência “O Pôr do Sol” (ou “La Puesta del Sol”, na língua castelhana).
Note que, na próxima esquina da mesma Rua (Calle) 58, haverá um novo ponto de referência, como “o abacate” (el aguacate) por exemplo…
Outro detalhe muito importante é que, para você (de fora), os endereços serão escritos da seguinte forma: Calle 59 # 509 X 60 y 62, Col. Centro. Significa que o número do estabelecimento é 509 e está localizado na rua 59 entre as ruas 60 e 62, no Centro.
Os locais se entendem melhor simplesmente usando os pontos de referência “el cuartel” (o quartel) com “la teja” (a telha), mas não se espante com isso…
Apenas guarde este endereço (Calle 59 # 509 X 60 y 62), pois é a direção de um dos oásis no centro de Mérida. Trata-se do Pancho’s bar e restaurante…
O nome Pancho’s é uma homenagem ao herói mexicano Pancho Villa, uma espécie de Robin Hood que foi símbolo da resistência nacional mexicana e que se tornou uma lenda por lá após humilhar as tropas norte-americanas…
A entrada do Pancho’s é muito derrubada, mas dentro do bar a coisa é bem diferente…
São três ambientes bem decorados com um atendimento 5 estrelas. O lugar é perfeito para comer, beber e curtir um happy-hour (com guacamole) no mais puro estilo mexicano…
Old Misa
Breno
julho 14, 2018 - 2:41 am
Este post foi bem curto, Old Misa! Mas deu pra sacar o clima do lugar! Abraço!
oldmisa
julho 30, 2018 - 3:34 pm
Não parece com aquele frio de Krems – Áustria, Brother Breno!
Rsrsrs… Valeu!! Abraço irmão!!