#6 – Sjögatan – Gränna – Suécia – Sverige

Placa de rua Sjögatan, em Gränna, na Suécia

O entusiasmo dos suecos para as atividades outdoors – trilhas, caminhadas ao ar livre, rafting, escaladas, camping, ciclismo no campo – todos com o capacete devidamente ajustado na cabeça – e a preocupação/cuidado que eles têm para com o planeta revelaram que aquele lugar é especial e que aquela mentalidade deve ser replicada.

E o outdoor na estrada já dizia tudo:

Welcome to Småland – SWEDEN FOR REAL!

A encantadora região de Småland parecia ser um playground natural a céu aberto com muitas experiências esperando pela nossa disposição.

Tudo muito agradável, natural e diferente. Ainda no caminho, uma árvore característica de clima temperado, do hemisfério Norte, me chamou muito a atenção. Conhecida por: Bétula – Betula – Betula pendula – da família Betulaceae.

Um duende de macacão verde, nariz grande que está apoiado em uma bengala e uma botina preta, velha e sem cadarços que estava fazendo (muito bem) a função de vaso de plantas revelará que você acabou de chegar a um lugar mágico, conhecido como Gränna.

Um lugar idílico, com suas casinhas lindas de madeira na cor vermelha-ferrugem-cobre, bem típico da Suécia. Jardins muito bem cuidados, salmão na mesa e cercas brancas…

O que mais se pode pedir?

A atmosfera do interior, a calmaria, e tranquilidade de Gränna, aliada aos deliciosos candy canes (Polkagris) com um ligeiro sabor de hortelã + pimenta, conquistará você. Não tenha dúvida!

Não perdemos muito tempo para escolher entre Päron, Pistage ou Vanilj na montagem do sorvete, mas nos deliciamos por um longo tempo assistindo ao processo de fabricação das balas, doces, gomas e pirulitos (quase sempre nas cores vermelha com branca) dos famosos Polkagris de Gränna.

Na verdade, assistir todo aquele processo dos Polkagris sendo manuseados, com tanta simplicidade, por meio dos vidros transparentes se tornou nosso passatempo favorito.

Gostamos tanto e ficamos tão fascinados com aquilo que perdemos a hora do barco, para conhecer a ilha de Visingsö.

Para compensar, a garotinha mais linda de toda Småland, de vestido colorido e cantil vermelho, apontou o dedo e disse algo: titta, titta. Não foi para o impecável motorhome branco (seguramente conduzido por uma faxineira escandinava – é complexo para nós tentar compreender a consciência social de um país sem excelências, igualitário, quase zero de corrupção e nenhuma mordomia para políticos) que meus olhos se viraram, mas para a primorosa Placa de Rua Sjögatan.

Naquela língua, gatan quer dizer rua e Sjö significa lago.

A rua do lago, ou melhor, Sjögatan, refere-se ao segundo maior lago da Suécia. Com 1.912 km2 de tamanho, 135 km de comprimento, 31 km de largura e profundidade máxima de 128m, o Lago Vättern é um espetáculo.

Este pequeno pedaço da Suécia de aproximadamente 2.500 habitantes, situado na margem direita do Lago Vättern e distante apenas 38 km ao norte de Jönköping foi um dos mais encantadores que tive a oportunidade de conhecer.

A montanha de Gränna, o museu (onde está a história do explorador sueco, natural da doce cidade de Gränna, Salomon August Andrée, que morreu tentando alcançar o Polo Norte) e o Fika (cafezinho) vão ficar para a próxima oportunidade. 

Hey då Småland.

Hey då Gränna.

Tack Tack

Old Misa

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